Para um bom desempenho de um serviço de alimentação, é necessário pensar e cuidar com atenção das pessoas responsáveis pela execução do seu negócio.
O gestor deve primeiramente entender quem ele precisa contratar, para a partir daí buscar pessoas com perfil para seu negócio.
É importante capacitar às pessoas quanto ao seu negócio, para que elas possam perceber o seu papel na organização. A capacitação técnica também é importante para manutenção do serviço e aumento da produtividade do seu negócio e a diminuição da rotatividade.
Regina Ramos diretora de recursos humanos do NB Steak e Maremonti participou do Fórum Gestão à Mesa, em junho de 2018 em são Paulo, a especialista usou sua experiência de mais de 20 anos no setor AFL para esclarecer aos congressistas que o custo de desligamento é muito maior do que pode parecer, daí a importância de uma equipe bem treinada e alinhada com os valores da empresa.
Segundo ela, os custos primários passam por itens como 13º salário, férias multa de FGTS, indenização, banco de hora e/ou remuneração por horas extras, exame demissional e valor de hora de trabalho do departamento pessoal da empresa responsável pelo desligamento, além de eventuais custos com processos trabalhistas. Em relação aos custos básicos de admissão estão itens como recrutamento, seleção, documentação, registro, exame admissional, uniforme e EPI's, que são os equipamentos de segurança de trabalho. "Segundo dados do Caged, a rotatividade do setor de alimentação fora do lar gira em torno de 58%, mas como sabemos que infelizmente há ainda muito informalidade no setor, esse número, na realidade, chega a 70%”.
Ela ainda destacou que entre os fatores externos para desligamento de funcionários estão: cenário político e econômico, oferta e procura de emprego, reforma trabalhista e lei da gorjeta.
Fonte: Abrasel, junho de 2018.
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